Neste sábado, milhares de pessoas foram às ruas de Londres para se manifestar sobre o impasse da saída do Reino Unido da União Europeia.
Pelas regras, o prazo de dois anos entre a aprovação popular e a saída do bloco venceria na próxima sexta-feira. Os outros integrantes do bloco, no entanto, concordaram em estender a data-limite por praticamente dois meses para que o rompimento seja menos traumático.
Porém, a condução do Brexit gera cada vez mais dúvidas entre os cidadãos e críticas de políticos conservadores e trabalhistas.
O professor de Relações Internacionais Pedro Costa Júnior, das Faculdades Integradas Rio Branco, observa que, apesar da responsabilidade e do momento turbulento, um cargo como o da primeiro-ministra Theresa May tem muitos interessados.
Ele pondera que, por outro lado, a reversão do Brexit poderia causar a perde de credibilidade do próprio governo. “Ficaria um trauma coletivo que pode ter um preço alto para a democracia inglesa.”